sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fim de semana com 18 anos em Curitiba...

Convite para fechar os olhos…
A proposta era fazer disto uma declaração pública de amor. É provável que no fim parecerá mais uma confissão de erros e pedido de perdão que outra coisa. Horrível isso... Como iniciar um texto do qual a motivação seja tão deprimente? Ora, o motivo real de eu me debruçar sobre as palavras é outro: trata-se de reencontro. Portanto, remete a comemoração e alegria, não? Ah, então é isso: trata-se de uma bandeira branca flamejando nas minhas culpadas mãos...

Revidamos qualquer possibilidade de amargura existir e se fazer presente. Revidamos!



PARTE 1 - REENCONTRO CIBERNÉTICO ACONTECEU. CONTINUARÃO ELES A TCL?

Ok. Agora feche os olhos! É uma ordem! Não pense! Só obedeça!
Ok. Agora respire fundo, bem fundo. Deixe o ar entrar pelo nariz e encha seus pulmões. O ar renova a coragem de enfrentar seus medos... E me dá alguns segundos de sua reflexão diante do que estar por vir.

Há coisas e coisas, certo?... Já notou como é difícil falar de assuntos pendentes? Assim terminou meu namoro com Dani, como algo pendente. Sabe? Assim... sem fechar o ciclo.

O contexto Dani é intenso e repleto de tonalidades fortes. Eu morava sozinha pela primeira vez, tinha meus 17-18 anos, foi em idos de 1995. Curitiba foi o palco deste romance. Ora cursinho, ora faculdade que não consegui pagar, trabalhando como recepcionista duma imobiliária ou como aux. adm. de um hospital... Sempre ocupadíssima. Jovem, incrédula de que o futuro pudesse ser previsto e planejado, esbanjava euforia em tudo. Inclusive no namoro. Acreditava piamente que éramos feitos um para o outro.

Mas a juventude sempre quer transgredir... Experimentar o novo e o proibido. Ver se é diferente com outro jeito, noutro olhar, noutra boca. Paguei caro por isso. Perdi muito. Perdi parte de mim, parte dele, parte do que havíamos construído com amor e viagens ao litoral paranaense. (Lembro-me de uma vez que quebramos a cama na praia, tamanho “auê” de nossas noites juntas. Ah, que é que há? Quem nunca quebrou uma cama que atire a primeira pedra! Ahahahahahahahaha).

Hoje reflito que há momentos em que desejamos do fundo do coração termos a oportunidade de, com a maturidade de hoje, poder viver com a intensidade dos tempos de outrora... Se pudéssemos não desistir, mas resistir e insistir...

Haverá próxima vez? Continuarão eles a...? Eis a bandeira branca imponente, no mais alto pedestal, fresca em tão fortes ventos.

2 comentários:

Mike disse...

Convite para fechar os olhos...
Eu ainda não acredito que o futuro possa ser previsto e planejado... sei q é inocência minha... mas sustento este meu lado adolescente... tenho uma euforia que minha razão amortece e que projeta num futuro que eu não quero saber como se formará (ainda q no fundo saiba)...

Mas, ok... não vou te aborrecer com minhas neuroses... heheh

Mike disse...

Experimentar o novo e o proibido. Ver se é diferente com outro jeito, noutro olhar, noutra boca...
digamos que vc resumiu todas as minhas motivações para o ano de 2008... e olha q, pelos meus cálculos, sou apenas 1 ano mais jovem q vc (levando em conta q essas eram as suas motivações de 13 anos atrás) heheheheh
Grande abraço